Uma Geração Sem Terra: Injustiça Ambiental em Comunidades Indígenas Deslocadas por Construções de Hidrelétricas no Brasil, desde os Anos 1980

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.32991/2237-2717.2021v11i3.p209-233

Palabras clave:

Justiça ambiental, Os Tuxá, Hidrelétricas, Nordeste, Rio São Francisco, Deslocamento

Resumen

O Brasil tem uma dívida antiga com comunidades indígenas deslocadas em decorrência da construção de hidrelétricas, que fornecem energia para as cidades, fábricas e terras agrícolas do país. Um caso importante é a comunidade atingida pela Hidrelétrica de Itaparica, construída entre as décadas de 1970 e 1980, no trecho submédio do rio São Francisco, no Nordeste semiárido. O reservatório deslocou, além de dezenas de milhares de lavradores, os Tuxá, um povo indígena que vivia há séculos na área alagada pela usina. Para os Tuxá, esse deslocamento tem sido particularmente danoso, porque, desde os anos 1980, o governo tem renegado a promessa de garantir uma terra compensatória para o grupo. O bem-estar material e a identidade cultural dos Tuxá estão enraizados na sua terra, mas o grupo já está há mais de três décadas sem terra, o que representa um período de mais de uma geração humana. Este artigo conta a história do deslocamento do povo Tuxá e sua luta pela terra, no esforço de dar visibilidade a este caso ainda não resolvido de injustiça socioambiental.

Citas

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Publicado

2021-12-14

Cómo citar

Jonhson, M. P. (2021). Uma Geração Sem Terra: Injustiça Ambiental em Comunidades Indígenas Deslocadas por Construções de Hidrelétricas no Brasil, desde os Anos 1980. Historia Ambiental Latinoamericana Y Caribeña (HALAC) Revista De La Solcha, 11(3), 209–233. https://doi.org/10.32991/2237-2717.2021v11i3.p209-233

Número

Sección

Dossier "Justicia ambiental"