Expedição ao Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga: um Relato de Experiência
DOI:
https://doi.org/10.32991/2237-2717.2023v13i2.p309-320Palabras clave:
cerrado, plantas tóxicas, preservação, quilombolas, curraleiroResumen
A Comunidade Quilombola Kalunga fixou-se no Sítio Patrimônio Histórico e Cultural Kalunga (SHPCK), localizado no nordeste do estado de Goiás, e é considerada uma das áreas mais bem preservadas de Cerrado nativo em todo o Brasil. Isso se deve à dificuldade de acesso, às características geográficas locais e também ao caráter sustentável da produção agropecuária do povo quilombola que habita a região. Além de possuírem vasto território preservado, os Kalungas detêm conhecimento tradicional singular sobre as plantas locais e, graças à biodiversidade do Cerrado, eles têm acesso a plantas fitoterápicas e que podem ser utilizadas na alimentação humana e animal. No entanto, o número de espécies de plantas tóxicas também pode ser considerado elevado. Com este relato, objetivamos descrever a experiência única que foi a Expedição ao Sítio e Patrimônio Histórico e Cultural Kalunga, assim como ressaltar a importância das plantas tóxicas do Cerrado e da valorização do conhecimento tradicional.
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