The Fragility of Nature and the Weight of Society: a History of Desertification in Gilbués, Piauí, Brazil
DOI:
https://doi.org/10.32991/2237-2717.2023v13i1.p75-113Keywords:
society and nature, environmental degradationAbstract
Desertification is one of the biggest environmental problems in the world nowadays because it extinguishes previous ecosystems. Regarding this information, we intend to study the history of the desertification in Gilbués, Piauí, Brazil, in a transition region between the Caatinga and the Cerrado. The environmental degradation in this region was intensified in the 1940s and 1950s, although there are records of slight weaknesses since the 19th century. The article aims to comprehend the history of desertification in Gilbués, located in southwestern Piauí, part of the largest area undergoing desertification in the country. Methodologically, thinking about the interactions between society and nature over time, mobilizes travel reports, field observations, statistical and cartographic data. It identifies that the phenomenon is the result of natural fragility, aggravated by economic activities.
References
Adeodato A. C. Salviano et al., “Levantamento dos principais estudos sobre a desertificação no Piauí”, In Combate à desertificação no Piauí: microbacia do Riacho Sucuruiú “Vaqueta Gavião” em Gilbués/PI, organizado por Milcíades G. de Lima e Roberto J. A. R. Fernandes (Teresina, PI: Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMAR, 2010), 23-38.
Agenor de Sousa Martins et al., Piauí: evolução, realidade e desenvolvimento (Teresina, PI: Fundação Cepro, 2002).
Alfred W. Crosby, Imperialismo ecológico: a expansão biológica da Europa 900-1900 (São Paulo: Companhia das Letras, 1993).
Almanaque do Cariri, “Gilbués”, vol. 2, 1952, 663-667.
Arthur Neiva e Belisário Penna, Viagem científica pelo norte da Bahia, sudoeste de Pernambuco, sul do Piauí e de norte a sul de Goiás (Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro: Instituto Oswaldo Cruz, 1916), 74-224.
Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGEE, Desertificação, degradação da terra e secas no Brasil, (Brasília: CGEE, 2016).
Dalton M. Macambira. Desertificação em Gilbués/PI - degradação ambiental e impactos socioeconômicos: o que me contaram os agricultores familiares. Tese (Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente). Universidade Federal do Piauí – UFPI/Rede PRODEMA. Teresina, 2020.
Donald Worster, “Para fazer história ambiental”, Estudos Históricos 4 (8), 1991, 198-215.
Donald Worster, “Transformações da Terra: para uma perspectiva agroecológica na História”, Ambiente e Sociedade 5 (2), 2003, 23-44. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-753X2003000200003.
Edison Crepani, “O Núcleo de Desertificação de Gilbués observado pelo Sensoriamento Remoto e pelo Geoprocessamento” (Anais do XIV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, São José dos Campos, INPE, 2009), 5185-5192.
Esdras A. Arraes, “Plantar povoações no território: (re)construindo a urbanização da capitania do Piauí, 1697-1761” (Anais do Museu Paulista 24, 1, 2016), 257-298. DOI: https://doi.org/10.1590/1982-02672016v24n0110.
Fabrício Brito Silva, “Geotecnologias no mapeamento de áreas degradadas no núcleo de desertificação em Gilbués” (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Piauí, Teresina, 2008).
George Gardner, Viagem ao interior do Brasil: principalmente nas províncias do Norte e nos distritos do ouro e do diamante durante os anos de 1836-1841 (São Paulo: Editora Itatiaia/USP, 1975).
Gercinair S. Gandara, Rio Parnaíba... Cidades-beira (1850-1950) (Teresina: EDUFPI, 2010).
Governo do Brasil, Departamento Nacional da Produção Mineral, Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, Projeto Gilbués (Recife, PE: DNPM/CPRM, 1972).
Governo do Brasil, Departamento Nacional da Produção Mineral, Projeto RADAMBRASIL - Parte das Folhas SC 23 Rio São Francisco e SC 24 Aracaju: Geologia, Geomorfologia, Solos, Vegetação e uso potencial da terra (Rio de Janeiro: DNPM, 1973).
Governo do Brasil, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Ata da XXXI Reunião de Pesquisa de Soja da Região Central do Brasil (Londrina, PR: EMBRAPA, 2010).
Governo do Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (Censo Agropecuário, 2006).
Governo do Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (Censo Demográfico 1940-2010, 2006). Acesso em: mar. 2018.
Governo do Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (Pesquisa Pecuária Municipal 1974-2012). Acesso em: set. 2019.
Governo do Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (Censo Agropecuário, 2017a).
Governo do Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (Gilbués), https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pi/gilbues/historico. Acesso em: jun. 2017b.
Governo do Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (Sistema IBGE de Recuperação Automática - SIDRA), www.sidra.ibge.gov.br. Acesso em: jan. 2018.
Governo do Brasil, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, Relatório do Banco de Dados Geográficos de parte do Núcleo de Desertificação de Gilbués - Municípios de Gilbués e Monte Alegre do Piauí (São José dos Campos: INPE, 2007).
Governo do Brasil, Ministério do Meio Ambiente – MMA, Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, PAN-Brasil (Brasília, DF: MMA, 2005).
Governo do Brasil, Ministério do Meio Ambiente – MMA, Convenção das Nações Unidas de combate à desertificação nos países afetados por seca grave e/ou desertificação, particularmente na África (Brasília, DF: MMA, 2006).
Gustavo L. Guilherme Dodt, Descrição dos Rios Parnaíba e Gurupi (Belo Horizonte: Ed. Itatiaia/USP, 1981).
Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura – IICA, Formulação de subsídios para a elaboração do zoneamento ecológico-econômico do núcleo original de desertificação de Gilbués: estudo de caso dos municípios de Gilbués e Monte alegre, no estado do Piauí (Brasília, DF: IICA, 2010).
Ivamauro A. de S. Silva, Dirce M. A. Suertegaray e Juliana R. Barros, “Entre Chapadas e Malhadas: transformações da paisagem e expansão agrícola em Gilbués-Piauí”, GEOgraphia 21 (45), 2019, 47-69. DOI: https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2019.v21i45.a14288.
John. R. McNeill, “Observation on the Nature and Culture in Environmental History”, The History and Theory 42 (4), 2003, 5-43. http://www.jstor.org/stable/3590677.
José Augusto Drummond, “A história ambiental: temas, fontes e linhas de pesquisa”, Estudos Históricos 4 (8), 1991, 177-197.
José Augusto Pádua, Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil escravista (1786-1888) (Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002).
José Augusto Pádua, “As bases teóricas da história ambiental”, Estudos Avançados 24 (68), 2010, 81-101. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142010000100009.
José Vasconcelos Sobrinho, O deserto brasileiro (Recife: Universidade Federal Rural de Pernambuco, 1974).
Luiz Mott, Piauí colonial: população, economia e sociedade, (Teresina: Academia Piauiense de Letras, 2010).
Manuel Domingos Neto, O que os netos dos vaqueiros me contaram: o domínio oligárquico no vale do Parnaíba (São Paulo: Annablume, 2010).
Mário José Baptista, “Gilbués”, In O Piauhy no centenário de sua independência (1823-1923) vol. 3 (editado pelo Governo do Estado do Piauhy, Theresina: Papelaria Piauhyense, 1923), 276-285.
Marta Celina L Sales, “Degradação Ambiental em Gilbués, Piauí”, Mercator, Revista de Geografia da UFC 2 (4), 2003, 115-124.
Milcíades G. de Lima e Roberto J. A. R. Fernandes, Combate à desertificação no Piauí: microbacia do Riacho Sucuruiú “Vaqueta Gavião” em Gilbués/PI (Teresina, PI: Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMAR, 2010).
Milcíades G. de Lima e Adeodato A. C. Salviano, “Recuperação de áreas degradadas no estado do Piauí”, Revista Brasileira de Geografia Física 4 (6), 2011, 1254-1265. DOI: 10.26848/rbgf.v4i6.232771.
Nathália Diniz M. Montenegro, “Um sertão entre tantos outros: fazendas de gado das Ribeiras do Norte” (Tese de doutorado, Universidade de São Paulo - USP, São Paulo, 2013).
Odilon Nunes, Pesquisas para a história do Piauí, vol. 1 (Teresina, PI: Fundação Monsenhor Chaves, 2007).
Pedro P. T. de Oliveira, Cavouqueiro (Brasília, DF: Ed. do Autor, 2009).
Reginaldo Miranda, “Relação de todos os possuidores de terras desta capitania de São José do Piauhy” (Apresentação), Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí 100 (8), 2018, 255-354.
Rita M. S. P. Vieira et al., “Identifying areas susceptible to desertification in the Brazilian Northeast”, Soid Eart 6 (1), 2015, 347-360. DOI: https://doi.org/10.5194/se-6-347-2015.
Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Piauí - SEMAR, Programa de Ação Estadual de Combate à Desertificação, PAE-PI (Teresina: SEMAR, 2010).
Silvio T. Spera et al., “Solos arenosos no Brasil: problemas, riscos e opções de uso”, Revista de Política Agrícola (2), 1998, 18-26.
Stephen Mosley, “Common Ground: Integrating Social and Environmental History”, Journal of Social History 39 (3), 2006, 915-933. https://www.jstor.org/stable/3790300.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Dalton Melo Macambira, Ely Bergo de Carvalho, Jaíra Maria Alcobaça Gomes
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
This journal offers immediate free access to its content, following the principle that providing free scientific knowledge to the public provides greater global democratization of knowledge.
As of the publication in the magazine the authors have copyright and publication rights of their articles without restrictions.
The HALAC Magazine follows the legal precepts of the Creative Commons - Attribution-Non-Commercial 4.0 International license.