Fág e Nen: Araucária e  Floresta no Coletivo  Kaingang

Carlos Frederico Branco; Miguel Angelo Perondi; João Daniel Dorneles Ramos

doi:10.32991/2237-2717.2023v13i1.p165-187

Authors

Carlos Frederico Branco Universidade Tecnológica Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0002-6916-7007
Miguel Angelo Perondi Universidade Tecnológica Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0003-4382-4571
João Daniel Dorneles Ramos Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo https://orcid.org/0000-0001-5531-2325

DOI:

https://doi.org/10.32991/2237-2717.2023v13i1.p165-187

Keywords:

environment, resistance, cosmopolitics, indigenous

Abstract

T

This article seeks to discuss the araucaria and its forest, based on the kaingang cosmo-ontology. To this end, the araucaria is treated as a person fág (araucaria) and the forest is understood from the nen (forest) territory. The Kaingang cosmovision is guided by exchange relations between humans and non-humans, producing territories and multispecies bodies. This Kaingang symmetry is put to the test with the contact with the western/modern cosmovision that produces monocultures, from the 19th century onwards. However, it was precisely the common identity between kaingang and araucaria that allowed there to be resistance to the deforestation of the araucaria (de nen and fág) in the Mangueirinha Indigenous Land (TIM), which is located in the southwest of Paraná, encompassing the municipalities of Chopinzinho, Coronel Vivida and Mangueirinha. Thus, the Brazilian state's attempts to kidnap its territories and the bodies of araucaria as a commodity, in a sense, re-updated ancestral Kaingang practices in different practices of resistance.

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