Prorrogação da Submissão de Trabalhos WCEH2019

2018-09-12

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Em 2 de setembro de 2018, um enorme incêndio devastou o Museu Nacional do Brasil. Fundado há 200 anos, o museu é a mais antiga instituição científica do Brasil e um dos maiores e mais renomados museus da América Latina, com uma coleção de 20 milhões de artefatos e espécimes. Jornais em todo o mundo publicaram artigos sobre o incêndio, e a lista de artefatos destruídos é agora uma quase familiar declamação de luto: as coleções de borboletas e entomologia, os arquivos, a coleção egípcia, os dinossauros montados, a gravação de vozes indígenas, a biblioteca de antropologia. Luzia, o mais antigo fóssil humano encontrado no território brasileiro, está perdida. É uma perda não só para brasileiros, mas para cientistas em todo o mundo.
Para os historiadores ambientais brasileiros, o Museu é um espaço particularmente amado. Está ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro e gerações de cientistas brasileiros lá se formaram. Muitos historiadores ambientais exploraram os arquivos do Museu Nacional, ali assistiram aulas, estudaram as coleções de paleontologia, escreveram teses, artigos e livros sobre os artefatos, sobre aqueles que coletaram os preciosos artefatos, sobre o próprio Museu e sobre o que o Museu significava para a ciência nacional e para o conceito de natureza no Brasil.

No momento em que o Brasil se prepara para sediar o 3º Congresso Mundial de História Ambiental, em julho de 2019, Florianópolis, sentimos essa perda profundamente. Pedimos então ajuda para a comunidade internacional de historiadores ambientais. Se você fez uma pesquisa no Museu Nacional, se você tem fotos das coleções, dos artefatos, de quaisquer documentos do acervo, envie cópias para museunacional.ufrj.br/memoria (é um link institucional). Se sua instituição deseja apoiar o Museu Nacional do Brasil de maneira mais concreta, escreva para falecomdiretor@mn.ufrj.br.
Devido a essas circunstâncias excepcionais, o Comitê Organizador do 3º Congresso Mundial de História Ambiental concordou em prorrogar o prazo para envio de propostas até 1º de outubro. Esperamos que essa extensão permita a todos os interessados ​​participar de propostas para o programa acadêmico desse importante congresso.  (Lise Sedrez)

Aproveitamos para divulgar a importante mensagem deixada por Stefania Gallini, reforçando a importância da participação dos membros de SOLCHA no 3rd WCEH 2019.

“[...] otra razón de peso en extender la fecha límite para presentar propuestas ha sido la débil participación de la comunidad solchera en la convocatoria, y por ello me atrevo aquí a animarles. Estos congresos mundiales son oportunidades en verdad únicas para entrar a dialogar con la historia ambiental global llevando la vocería, las temáticas, las apuestas Latinoamericanas a un escenarios más abierto y a menudo desafiante. El solo proceso de evaluación implica que un grupo de expertos cuidadosamente escogidos (por experticia de tema, área geográfica, periodo histórico, metodología, género) conocerá sus trabajos, los comparará con otros, pensará en el aporte que su propuesta significa para la comunidad que el congreso representa, y les ofrecerá su percepción sobre la propuesta. Me permito contarles esto porque no veo ninguna razón para que nuestra SOLCHA no le apunte a ser masivamente presente en Florianopolis en menos de 1 año. Recuerden que estudiantes de posgrado también pueden someter sus propuestas, que hay algunas becas, y que el real no vive su mejor momento!”