O Monocultivo da Araucaria angustifolia na Floresta Nacional de Passo Fundo, Brasil (1947-1960)

Autores

  • Marcos Gerhardt Universidade de Passo Fundo, UPF, Brasil.
  • Débora Nunes de Sá Universidade de Passo Fundo, UPF, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32991/2237-2717.2017v7i1.p42-57

Palavras-chave:

Instituto Nacional do Pinho, Parque Florestal, Monocultivo, Araucaria angustifolia, Agroecossistema

Resumo

A região de ocorrência endêmica da Floresta Ombrófila Mista no sul do Brasil foi, no início do século XX, transformada pela indústria madeireira, o que ocasionou a redução da área florestal contendo espécies nativas madeiráveis. Em contrapartida, o Instituto Nacional do Pinho aplicou o “Plano de Reflorestamento” como tentativa de repor a matéria-prima florestal que se tornou escassa. Este artigo dedica-se a narrar e analisar as atividades desenvolvidas no então Parque Florestal José Segadas Viana – atualmente a Floresta Nacional de Passo Fundo – durante os anos de 1947 a 1960, período no qual o Parque teve por função desenvolver técnicas experimentais de plantio e manejo da espécie arbórea nativa Araucaria angustifolia. A partir da interpretação de diversas fontes de pesquisa, grande parte inédita, concluiu que o conhecimento produzido no Parque serviu aos propósitos do Instituto Nacional do Pinho e que as práticas de monocultivo construíram um agroecossistema florestal.

Biografia do Autor

Marcos Gerhardt, Universidade de Passo Fundo, UPF, Brasil.

Doutor em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor no Curso de Graduação em História e no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Passo Fundo (UPF).

Débora Nunes de Sá, Universidade de Passo Fundo, UPF, Brasil.

Mestre em História pela Universidade de Passo Fundo. Bolsista CAPES.

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Publicado

2018-09-17

Como Citar

Gerhardt, M., & Sá, D. N. de. (2018). O Monocultivo da Araucaria angustifolia na Floresta Nacional de Passo Fundo, Brasil (1947-1960). Historia Ambiental Latinoamericana Y Caribeña (HALAC) Revista De La Solcha, 7(1), 42–57. https://doi.org/10.32991/2237-2717.2017v7i1.p42-57

Edição

Seção

Artigos