Os “Últimos Refúgios” de Natureza Primitiva: As Reservas Biológicas e a Militância Ambiental de Augusto Ruschi (1940-1970)

Autores

  • Alyne dos Santos Gonçalves Universidade Federal do Espírito Santo, UFES, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32991/2237-2717.2017v7i1.p58-72

Palavras-chave:

Reservas Biológicas, Redes Político-Científicas, Espírito Santo, Augusto Ruschi

Resumo

Este artigo discute estratégias políticas de preservação do mundo natural, engendradas no interior de uma determinada relação homem/natureza, dada historicamente. Como estudo de caso, aborda aspectos da obra do naturalista capixaba Augusto Ruschi, no que tange ao processo de idealização e defesa de reservas florestais e biológicas no estado do Espírito Santo. A partir das redes científicas e políticas construídas desde os anos 1930-1940, Ruschi credenciou-se como protagonista do processo de determinação dos limites geográficos para a exploração socioeconômica dos recursos naturais capixabas. Por outro lado, sua influência não apresentou a mesma força nos anos 1960-1970, quando o modelo de desenvolvimento adotado naquele estado privilegiou a implantação de grandes projetos industriais. Em ambos os contextos, a proteção de fragmentos de “natureza primitiva” apresentou-se como um discurso estratégico diante de uma perspectiva utilitária de apropriação dos recursos naturais, sem, contudo, questionar a lógica do sistema capitalista.

Biografia do Autor

Alyne dos Santos Gonçalves, Universidade Federal do Espírito Santo, UFES, Brasil.

Mestrado em História pela Universidade Federal do Espírito Santo. Doutoranda em História pela UFES. Bolsista CAPES

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Publicado

2018-09-17

Como Citar

Gonçalves, A. dos S. (2018). Os “Últimos Refúgios” de Natureza Primitiva: As Reservas Biológicas e a Militância Ambiental de Augusto Ruschi (1940-1970). Historia Ambiental Latinoamericana Y Caribeña (HALAC) Revista De La Solcha, 7(1), 58–72. https://doi.org/10.32991/2237-2717.2017v7i1.p58-72

Edição

Seção

Artigos