Reforma y Contrarreforma Agraria. La Política Agraria en Portugal desde la Revolución de los Claveles hasta la Entrada en la CEE
DOI:
https://doi.org/10.32991/2237-2717.2023v13i3.p107-139Palavras-chave:
Portugal, revolución, democratización, reforma agraria, política agrariaResumo
El artículo estudia la política agraria en Portugal entre 1974 y 1985, marcada por una reforma agraria con enorme impacto sociopolítico sobre la que perduran hasta hoy interpretaciones enfrentadas. Basándose en fuentes primarias novedosas, el texto expone las motivaciones, objetivos e instrumentos que definieron la gestión de la cuestión agraria por parte de los dieciséis gobiernos portugueses del periodo. Especial atención dedica al Ministerio de Agricultura, creado en la Revolución para implementar la reforma agraria y reorientado después al objetivo de desmontar su propia obra. El texto sostiene que el consenso existente tras el fin de la dictadura sobre la necesidad de una reforma agraria desapareció cuando su implementación benefició a los comunistas. Eso inoculó en la clase política moderada poderosos anticuerpos contra los cambios estructurales en la agricultura y marcó las líneas maestras de la estrategia de los sucesivos gobiernos: la contrarreforma agraria y la continuidad de las políticas corporativistas de la dictadura. Conscientes de que así no sacarían al sector de su depresión, los dirigentes se consolaban con la esperanza de que la entrada en la CEE trajese un gigantesco caudal de recursos que catapultarían finalmente al campo portugués hacia la modernidad.
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