Paradigmas e Transitoriedades: Da Idade Média ao Contemporâneo, Ecossocioeconomias e Economia Ecológica
DOI:
https://doi.org/10.32991/2237-2717.2024v14i2.p77-105Palavras-chave:
alternativas ao desenvolvimento, desenvolvimento, transições paradigmáticasResumo
A história da humanidade apresenta elementos de transições paradigmáticas que são desencadeadas de tempos em tempos. Este ensaio tem como objetivo apresentar uma linha temporal, da idade média até a contemporaneidade, destacando teorias do pensamento humano e das ciências, a partir de aspectos econômicos, sociais e ambientais, que evidenciam elementos de transitoriedade até a postulação de teorias pós-desenvolvimentistas, sob a denominação das ecossocioeconomias, da qual pressupõe a economia ecológica. Levantou-se o estado da arte sobre o tema transitoriedade, a partir da leitura de livros e artigos de referência. Por meio de uma abordagem retrospectiva, efetuou-se um recorte temporal histórico desde a transição do sistema feudal ao advento do capitalismo em sua fase inicial, revolução industrial até a os dias atuais. Foi analisado/apresentado o surgimento de teorias e paradigmas, que balizam de certa forma o pensamento e a vida social. Fica evidente a influência do sistema capitalista no processo histórico humano, estendendo-se de forma contínua até o presente momento. No entanto, elementos das chamadas ecossocioeconomias, com componente da economia ecológica, se fazem presente, o que no seu conjunto pode caracterizar uma transitoriedade epistemológica antipositivista que em suas concepções prioriza aspectos transdisciplinar e valorização das questões socioambientais, constituindo-se como alternatividades às racionalidades do sistema econômico hegemônico vigente.
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